A palavra consequência está geralmente associada ao que advém após más decisões, acções ou à inexistência de capacidades para as tarefas e desafios com que nos deparamos. Usualmente, observamos quase todos os Governos e políticos a socorrem-se também da palavra consequência como apenas algo negativo que vai ou já aconteceu.
Mas não. Consequências são acontecimentos que decorrem de acções, decisões, comportamentos e estratégias. Boas ou más. E é nas boas que nos devemos focar. Por que são as consequências que nos motivam para algo. E diz a experiência, que andar focado numa recompensa motiva durante mais tempo que a motivação pela fuga ao prejuízo ou a algo negativo. Culturalmente agarramo-nos mais ao impacto negativo. À destruição. Ao que de mal se faz ou acontece.
Quando corremos, podemos aspirar a várias consequências. Uma melhor marca, uma maior distância. Ou fugir de um estado físico ou de saúde que é prejudicial. Apesar do segundo caso ter maior impacto individual, é no primeiro caso que o conjunto de energias positivas se estabelecem durante mais tempo. No foco de querer conseguir atingir algo e não de fugir de algo.
Na gestão de um País também deveria ser assim! O que nos deve ser explicado de forma muito clara e concreta é a consequência. A consequência positiva de trabalharmos de determinada forma. Do modo que o líder, direcção ou governo considera ser a correcta. Para um fim bem definido e que nos consiga ser bem explicado.
“As consequências deste trabalho e destas acções são estas!” Muito bem, isso interessa-me. Qual a dificuldade dos sucessivos Governos nos comunicarem quais são as consequências positivas de agirmos de forma a ou b? Os cidadãos não entendem quais são as consequências que decorrem desta política social? Então arranjem forma de explicar. Atenção, são as consequências que nos motivam!
A consequência de estarmos alinhados é esta! E nós enquanto cidadãos entendemos que se realizarmos determinada acção, comportamento, respeitarmos as regras colectivas o que nos acontece é x ou y! O Ser Humano de forma natural questiona-se regularmente sobre o que ganha em fazer mais isto ou aquilo. Quem nos governa consegue-nos motivar se comprometer quem ouve com os benefícios de determinadas acções. Desde que sejam reais.
Se pensarmos bem, todos os dias realizamos um conjunto enorme de acções e decisões em prol de um conjunto de consequências que tentamos atingir. Ou fugir. Depende de pessoa para pessoa. As que nos interessam conseguir do ponto de vista qualitativo são geradoras de maiores e melhores sinergias. Outras, infelizmente, nós nem pensamos muito bem porque fazemos determinadas acções. Daremos tanto esforço e compromisso para essas? Claro que não.
A mensagem – creio – é simples. Conseguir que as pessoas entendam as consequências daquilo que é pedido. Exigido. Delegado. Partilhado. As consequências positivas. Temos de conseguir que as pessoas entendam. A partir daí, compreende-se, molda-se e focamos-mos mais e melhor. Quase todas as nossas acções proporcionam consequências. Umas maiores outras menores. Umas com maior relevância outras quase insignificantes.
Que me seja explicado o que ganharei individual e colectivamente quando realizar aquilo que é decidido. Não tenho de aceitar. Apenas compreender. Mais do que meio caminho fica feito.
Rui Lança, Coach e Formador
www.ruilanca.net
[email protected]
Mas não. Consequências são acontecimentos que decorrem de acções, decisões, comportamentos e estratégias. Boas ou más. E é nas boas que nos devemos focar. Por que são as consequências que nos motivam para algo. E diz a experiência, que andar focado numa recompensa motiva durante mais tempo que a motivação pela fuga ao prejuízo ou a algo negativo. Culturalmente agarramo-nos mais ao impacto negativo. À destruição. Ao que de mal se faz ou acontece.
Quando corremos, podemos aspirar a várias consequências. Uma melhor marca, uma maior distância. Ou fugir de um estado físico ou de saúde que é prejudicial. Apesar do segundo caso ter maior impacto individual, é no primeiro caso que o conjunto de energias positivas se estabelecem durante mais tempo. No foco de querer conseguir atingir algo e não de fugir de algo.
Na gestão de um País também deveria ser assim! O que nos deve ser explicado de forma muito clara e concreta é a consequência. A consequência positiva de trabalharmos de determinada forma. Do modo que o líder, direcção ou governo considera ser a correcta. Para um fim bem definido e que nos consiga ser bem explicado.
“As consequências deste trabalho e destas acções são estas!” Muito bem, isso interessa-me. Qual a dificuldade dos sucessivos Governos nos comunicarem quais são as consequências positivas de agirmos de forma a ou b? Os cidadãos não entendem quais são as consequências que decorrem desta política social? Então arranjem forma de explicar. Atenção, são as consequências que nos motivam!
A consequência de estarmos alinhados é esta! E nós enquanto cidadãos entendemos que se realizarmos determinada acção, comportamento, respeitarmos as regras colectivas o que nos acontece é x ou y! O Ser Humano de forma natural questiona-se regularmente sobre o que ganha em fazer mais isto ou aquilo. Quem nos governa consegue-nos motivar se comprometer quem ouve com os benefícios de determinadas acções. Desde que sejam reais.
Se pensarmos bem, todos os dias realizamos um conjunto enorme de acções e decisões em prol de um conjunto de consequências que tentamos atingir. Ou fugir. Depende de pessoa para pessoa. As que nos interessam conseguir do ponto de vista qualitativo são geradoras de maiores e melhores sinergias. Outras, infelizmente, nós nem pensamos muito bem porque fazemos determinadas acções. Daremos tanto esforço e compromisso para essas? Claro que não.
A mensagem – creio – é simples. Conseguir que as pessoas entendam as consequências daquilo que é pedido. Exigido. Delegado. Partilhado. As consequências positivas. Temos de conseguir que as pessoas entendam. A partir daí, compreende-se, molda-se e focamos-mos mais e melhor. Quase todas as nossas acções proporcionam consequências. Umas maiores outras menores. Umas com maior relevância outras quase insignificantes.
Que me seja explicado o que ganharei individual e colectivamente quando realizar aquilo que é decidido. Não tenho de aceitar. Apenas compreender. Mais do que meio caminho fica feito.
Rui Lança, Coach e Formador
www.ruilanca.net
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