Novos Modelos de Trabalho
I - Enquadramento
Estamos plenamente conscientes que o mundo do trabalho irá transformar-se de forma radical nos próximos 10 anos. Com os avanços das tecnologias de informação e comunicação, a globalização e a mobilidade profissional, a flexibilidade nos modelos de trabalho afirmar-se-á como uma tendência incontornável – e essencial para uma maior produtividade e competitividade das empresas.
Dado este contexto e a importância do tema, a SEDES reuniu em Setembro de 2014 um conjunto de personalidades que partilharam as suas perspectivas sobre a flexibilidade nos modelos e mercados de trabalho, na sua acepção mais ampla (compreendendo dimensões como as diferentes formas de vínculos laboral, modelos de organização dos horários de trabalho, mobilidade funcional e geográfica, tele-trabalho e trabalho por projectos, entre outras variáveis). A necessidade de novas formas de colaboração/ conectividade entre as equipas foi também abordada.
II - Conclusões por áreas:
1. O impacto das novas tecnologias nos mercados de trabalho
- Aproveitar as novas tecnologias de informação e comunicação para desenvolver modelos de trabalho flexíveis, que favoreçam objectivos das empresas (rentabilidade) e dos profissionais (sucesso, equilíbrio e desenvolvimento);
- Incrementar eficácia dos processos de inovação com tecnologias de conectividade, desenvolvendo equipas multidisciplinares, em ligação constante, dispersas geograficamente, com inputs de clientes finais e parceiros, aproveitando o conhecimento de toda a cadeia de valor;
- Melhorar processos de controlo, cada vez mais automatizados e em tempo real, com sistemas de indicadores e alertas, que permitirão a quem gere intervir com base na excepção, quando algo não está “conforme” com o processo (poupando tempo e recursos);
2. A Legislação Laboral e flexibilidade no trabalho
- Modernizar código do trabalho e legislação conexa de modo a acomodar maior amplitude de escolhas de empresas e profissionais (ex. nº dias de trabalho semanal, trabalho a tempo parcial, trabalho sazonal ou por projectos, gestão de férias, entre outros);
- Envolver empresas e trabalhadores (e suas organizações representativas) em relações construtivas, que reforcem a flexibilidade e competitividade da Empresa e tem mantenham/ acrescentem postos de trabalho (exemplo máximo em Portugal: VW Autoeuropa);
- Incrementar legislação laboral com regulação que enquadre as novas tendências do teletrabalho, para além dos escritórios físicos e horários fixos;
3. Competitividade das empresas vs. Bem-estar dos profissionais
- Aproveitar estratégias de flexibilidade laboral para potenciar trabalhadores mais auto-conscientes, motivados, autónomos, versáteis e com poder de decisão;
- Monitorizar, no seio das empresas, o impacto de programas de flexibilidade, com indicadores em domínios como a produtividade, a evolução dos custos e a satisfação e motivação dos colaboradores;
- Desenvolver, nas empresas, modelos de liderança baseados no empowerment, delegação, gestão do conhecimento e utilização de sistemas de monitorização e suporte à decisão;
Estamos plenamente conscientes que o mundo do trabalho irá transformar-se de forma radical nos próximos 10 anos. Com os avanços das tecnologias de informação e comunicação, a globalização e a mobilidade profissional, a flexibilidade nos modelos de trabalho afirmar-se-á como uma tendência incontornável – e essencial para uma maior produtividade e competitividade das empresas.
Dado este contexto e a importância do tema, a SEDES reuniu em Setembro de 2014 um conjunto de personalidades que partilharam as suas perspectivas sobre a flexibilidade nos modelos e mercados de trabalho, na sua acepção mais ampla (compreendendo dimensões como as diferentes formas de vínculos laboral, modelos de organização dos horários de trabalho, mobilidade funcional e geográfica, tele-trabalho e trabalho por projectos, entre outras variáveis). A necessidade de novas formas de colaboração/ conectividade entre as equipas foi também abordada.
II - Conclusões por áreas:
1. O impacto das novas tecnologias nos mercados de trabalho
- Aproveitar as novas tecnologias de informação e comunicação para desenvolver modelos de trabalho flexíveis, que favoreçam objectivos das empresas (rentabilidade) e dos profissionais (sucesso, equilíbrio e desenvolvimento);
- Incrementar eficácia dos processos de inovação com tecnologias de conectividade, desenvolvendo equipas multidisciplinares, em ligação constante, dispersas geograficamente, com inputs de clientes finais e parceiros, aproveitando o conhecimento de toda a cadeia de valor;
- Melhorar processos de controlo, cada vez mais automatizados e em tempo real, com sistemas de indicadores e alertas, que permitirão a quem gere intervir com base na excepção, quando algo não está “conforme” com o processo (poupando tempo e recursos);
2. A Legislação Laboral e flexibilidade no trabalho
- Modernizar código do trabalho e legislação conexa de modo a acomodar maior amplitude de escolhas de empresas e profissionais (ex. nº dias de trabalho semanal, trabalho a tempo parcial, trabalho sazonal ou por projectos, gestão de férias, entre outros);
- Envolver empresas e trabalhadores (e suas organizações representativas) em relações construtivas, que reforcem a flexibilidade e competitividade da Empresa e tem mantenham/ acrescentem postos de trabalho (exemplo máximo em Portugal: VW Autoeuropa);
- Incrementar legislação laboral com regulação que enquadre as novas tendências do teletrabalho, para além dos escritórios físicos e horários fixos;
3. Competitividade das empresas vs. Bem-estar dos profissionais
- Aproveitar estratégias de flexibilidade laboral para potenciar trabalhadores mais auto-conscientes, motivados, autónomos, versáteis e com poder de decisão;
- Monitorizar, no seio das empresas, o impacto de programas de flexibilidade, com indicadores em domínios como a produtividade, a evolução dos custos e a satisfação e motivação dos colaboradores;
- Desenvolver, nas empresas, modelos de liderança baseados no empowerment, delegação, gestão do conhecimento e utilização de sistemas de monitorização e suporte à decisão;